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Diário do NOrdeste
Um choque tricolor de tradição, idolatria e milhões em cotas de premiação. Hoje, o Fortaleza inicia a saga na Copa do Brasil de 2020 em duelo contra o São Paulo, às 19h15, na Arena Castelão. O confronto é o primeiro – a volta é dia 25 de outubro, no Morumbi – e vale R$ 3,3 milhões para quem avançar para as quartas do torneio.
A receita tem peso no confronto pelo contexto de pandemia de Covid-19. Apenas por participar, o Leão embolsou R$ 2,6 mi, o mesmo montante do São Paulo, e cada um estreia justamente na eliminatória: o time cearense chegou na vaga com título da Copa do Nordeste de 2019 e os paulistas através da Libertadores.
O duelo tático também é especial. O técnico Fernando Diniz esteve pressionado no cargo e tem duelo com o Fortaleza como necessidade de exercer a superioridade, resposta necessária ao torcedor. Principalmente pela importância do adversário à beira do gramado: Rogério Ceni.
Os dois são símbolos de uma renovação de comandantes, mas o ex-goleiro faz pressão no adversário pela história construída com a camisa do São Paulo. Os títulos pelo futebol cearense o ressaltam em âmbito nacional e promovem uma equipe difícil de ser batida na elite.
Os elementos indicam uma partida, de fato, especial: simbolismo das torcidas novamente sem a presença nas arquibancadas do estádio, um protocolo de segurança para o novo coronavírus. Mas Ceni acredita no amplo favoritismo do adversário pelo contexto histórico das equipes.
“O que há de importante é que hoje sou Fortaleza. Tenho um carinho muito grande pelo São Paulo, uma história, a minha vida, isso sempre vai existir, mas hoje quero vencer pelo Fortaleza, não porque é contra o São Paulo, é um grande confronto, agora o favoritismo é do São Paulo. A diferença de investimento e estrutura é muito grande”, explicou.
A única baixa certa é o atacante Tiago Orobó. O atleta participou da competição pelo América-RN e não pode ser inscrito por nova equipe.
Na temporada de 2020, Fortaleza e São Paulo se enfrentaram, mas foi pela 2ª rodada da Série A. O duelo no Morumbi teve equilíbrio na posse de bola (51% x 49%) e finalizações (13 x 12), com triunfo do tricolor paulista por 1 a 0.
No decorrer do ano, o Leão elaborou um novo conceito tático. O time deve pressionar a saída adversária e, com a posse, administrar o domínio. Para ganhar mais vigor, a possibilidade de ‘dobrar os laterais’ também é alternativa – Tinga e Gabriel Dias na direita, por exemplo. A tendência é de um São Paulo mais reativo, com organização ofensiva através de peças como Daniel Alves.