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A conexão entre as estradas cearenses (CEs) e as rodovias federais (BRs) é chave para fomentar o desenvolvimento do Estado. É assim que chegam e saem do Ceará os resultados da produção de diversos setores da economia. Por essa razão, dos 18 trechos iniciais das obras do Pacote de Recuperação das Estradas, nove são rotas de acesso a vias que cruzam o País, sobretudo a BR-116. As obras fazem parte do Ceará de Ponta a Ponta, programa de Logística e Estradas, hoje sob responsabilidade da Superintendência de Obras Públicas (SOP).
“A questão do viés econômico foi um dos critérios utilizados na viabilização do Pacote de Recuperação, por isso é importante que as rodovias estaduais que interligam às federais estejam em boas condições de trafegabilidade. São vias em que circula boa parte da produção agrícola do Estado”, destaca o superintendente adjunto de Rodovias da SOP, Felipe Pinheiro.
Os nove trechos que estão com intervenções em andamento representam aproximadamente 451 quilômetros e cerca de R$ 42,4 milhões em investimentos, que incluem reforma do pavimento e sinalização. São eles:
CE-350 (entre os entroncamentos da BR-116 e CE-040);
CE-253 (entre os entrocamentos da CE-138, em Cascavel, e da BR-116, em Pacajus);
CE-168 (da Baleia ao entroncamentos da BR-402/CE-354, em Itapipoca);
CE-311 (entre os entroncamentos da CE-085, CE-216, CE-362, BR-402, em Granja, até a CE-232 e CE-311, em Viçosa do Ceará);
CE-153 e CE-282 (entre os entroncamentos da BR-116 e BR-404, em Icó, até o da CE-375, em Iguatu);
CE-288 (entre os entroncamentos da BR-116 e CE-153 e CE-380, passando por Aurora);
CE-138 (entre os entroncamentos da BR-116, em Cristais, e da CE-265, em Morada Nova);
CE-257 (entre os entrocamentos da BR-020, em Canindé, e da CE-176, em Santa Quitéria);
CE-366 (entre os entrocamentos da CE-168, em Lagoa do Mato, e da BR-020, em Macaoca).
Até o fim do ano, serão melhorados 29 acessos a BRs, incluídos num total de 59 trechos rodoviários em todo o Ceará. O investimento do pacote do Governo do Estado é de R$ 219,4 milhões, contemplando 1732 quilômetros.
Considerando que o escoamento de produção no Brasil é feito predominantemente através do transporte rodoviário no Brasil, os reparos na malha viária do Estado podem ter impactos positivos para além da economia local. Melhorar o tempo e as condições de deslocamento têm resultados nos custos de operação de diversos negócios também nos outros estados.
A BR-116 é conhecida como a principal rodovia brasileira, com uma extensão aproximada de 4.500 quilômetros, cortando o litoral do Nordeste ao Sul. É uma via estratégica para a logística de abastecimento das regiões, principalmente quando se trata do transporte de produtos como soja, milho, feijão, suínos e aves. Logo, a recuperação de trechos nas CEs 350, 253, 153, 282, 288 e 138, que têm ligação com a BR-116, bem como trechos estaduais que se encontram com as BRs 020, 402 e 404, favorece o transporte rodoviário interestadual como um todo, ajudando a torná-lo mais dinâmico e eficiente.