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O último monitoramento dos casos de arboviroses, divulgado pelo Ministério da Saúde, aponta um aumento de 191% da dengue no país em comparação com o ano passado. Em 2022 foram registrados mais de 1,036 milhão de casos prováveis da doença.
A análise considera o período de 2 de janeiro a 28 de maio. A região centro-oeste apresentou a maior taxa de incidência, com mais de 1.400 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões sul, sudeste, norte e nordeste.
Entre os municípios que apresentaram os maiores registros estão a capital federal, Brasília, com mais de 48 mil casos, Goiânia, em Goiás, com cerca de 40 mil, e Joinville, em Santa Catarina, com 20 mil.
Em 2022 foram confirmados 438 óbitos por dengue e outros 364 estão em investigação. O estado de São Paulo registrou o maior número de mortes pela doença, foram 156 este ano.
O monitoramento para a Chikungunya também apontou aumento expressivo da doença no país este ano. Foram mais de 98 mil casos prováveis, um crescimento de 91% frente à 2021. A região nordeste apresentou a maior incidência com 140 casos por 100 mil habitantes. Fortaleza, no Ceará, lidera a lista de municípios com o maior número de casos, com quase 6 mil. Juazeiro do Norte, na Bahia, vem na sequência com 4.200. Até o momento foram confirmados 18 óbitos para Chikungunya em todo o Brasil.
Já o vírus Zika apresentou um número menor de casos na comparação com a dengue e a chikungunya, pouco mais de 4.800, mas também registrou um aumento de mais de 100% no comparativo com o ano passado. Não foram notificadas mortes pela doença em 2022.