No domingo (5), o candidato Marcos Antonio Gomes da Silva, de 50 anos, passou por uma experiência angustiante durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, quando foi retirado da sala de prova e preso por engano. O motivo por trás dessa situação inusitada foi uma confusão de identidade, já que ele compartilha o mesmo nome e data de nascimento com outra pessoa, que estava sendo procurada pela polícia. A ação foi orquestrada por policiais militares que detinham um mandado de prisão contra o homônimo de Marcos.

Marcos, que desempenha as funções de vendedor e pesquisador, ficou profundamente abalado com a situação. Ele prestou queixa por danos morais, pois a prisão injusta o impediu de concluir o exame que tanto se preparou para fazer. O incidente ocorreu na Escola Estadual Assis Chateaubriand, situada no bairro de Brasília Teimosa, em Recife, onde milhares de estudantes em todo o país estavam realizando o Enem.

Marcos desabafou sobre a injustiça que enfrentou: “É irreparável. A gente se prepara, tem um sonho, e, de repente, uma falha acaba com tudo”. De fato, a frustração de não poder terminar o exame que pode ser crucial para sua formação educacional é compreensível.

Felizmente, após a detenção inicial, os policiais perceberam o erro. Marcos e o indivíduo procurado não eram a mesma pessoa, já que seus nomes dos pais eram diferentes, assim como o local de nascimento. O suspeito que as autoridades buscavam era natural da Paraíba, enquanto Marcos era de Recife.

Após a abordagem equivocada na escola, Marcos foi encaminhado para o Instituto de Identificação Tavares Buril para que suas impressões digitais fossem verificadas. No entanto, como consequência desse incidente traumático, ele não pôde retornar à prova do Enem. Diante dessa situação injusta, Marcos registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Boa Viagem, buscando reparação para os danos morais que sofreu devido ao erro da polícia.