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Pesquisa Ibope realizada de 1º a 3 de setembro de 2018 revela que Jair Bolsonaro (PSL) lidera de maneira isolada a corrida presidencial com 22%.
Quando é exposto a possíveis confrontos de 2º turno, o capitão do Exército na reserva tem desempenho diferente. Perde para Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), Só fica à frente de Fernando Haddad (PT), mas com uma vantagem de apenas 1 ponto percentual –dentro da margem de erro da pesquisa.
Eis os 4 cenários testados pelo Ibope em sua pesquisa realizada em todo o país com 2.002 eleitores e com margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos:
Quando se trata de intenção de voto no 1º turno, a situação é muito mais favorável a Bolsonaro. Ele lidera isolado entre os 13 candidatos testados pelo Ibope. A empresa não incluiu o nome de Lula nas perguntas feitas aos entrevistados.
Eis o resultado do levantamento, comparado aos números da pesquisa anterior, realizada em 17 a 19 de agosto:
Como se observa, todos os candidatos tiveram variações apenas dentro da margem de erro de 19 de agosto a 3 de setembro. Os candidatos do pelotão mais competitivo que tiveram oscilações positivas foram Bolsonaro (mais 2 pontos, de 20% para 22%), Ciro (de 9% para 12%), Alckmin (7% para 9%) e Haddad (4% para 6%). Nesse grupo, só Marina ficou no mesmo lugar: 12%.
Em todos os levantamentos, o voto em Marina Silva se revela o menos consistente. O eleitor da candidata da Rede é o que mais admite mudar de opinião antes do dia da eleição.
Outro dado relevante: o não voto caiu. A soma de brancos, nulos e indecisos em 19 de agosto era de 38%. Agora, desceu para 28%. É 1 indício de que o eleitor está se interessando mais pelo processo –até agora marcado por grande incerteza.
Bolsonaro tem vantagens em relação aos demais candidatos (lidera com 22% e tem o eleitorado mais fiel do que os demais, pois a maioria dos bolsonaristas diz que não muda mais de opinião). Mas o militar tem também 1 grande obstáculo à frente: derrubar sua taxa de rejeição.
Para 44% dos eleitores, Bolsonaro não será o escolhido de jeito nenhum. Ele lidera com larga margem o ranking dos rejeitados. Marina, Haddad, Alckmin e Ciro aparecem bem atrás, com 26%, 23%, 22% e 20%, respectivamente.
Essa rejeição de Bolsonaro explica a dificuldade do candidato do PSL em confrontos de 2º turno. O militar terá de encontrar uma forma de reduzir esse percentual para se tornar competitivo num eventual confronto na segunda rodada de votação da eleição presidencial.
O Ibope pergunta a cada entrevistado em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. Essa taxa de rejeição é pesquisada mostrando de uma vez os nomes dos 13 candidatos –e a pessoa que responde pode escolher vários candidatos. Por essa razão, a soma total dos percentuais não é 100%.
O Ibope começou a fazer a pesquisa, entretanto, apenas no sábado (1º de setembro). A empresa também decidiu aplicar apenas parte do questionário informado à Justiça Eleitoral: descartou a pergunta que apresentava o cenário de 13 candidatos tendo Luiz Inácio Lula da Silva como o nome do PT.
Na dúvida sobre se havia agido corretamente ou não, o Ibope foi ao TSE fazer uma consulta. Como era esperado, o Tribunal considerou 1 equívoco o instrumento usado pela empresa de pesquisa. O Ibope não tem prerrogativa para fazer esse tipo de questionamento nem muito menos o TSE aceita consultas nesta fase da campanha eleitoral.
O Ibope resolveu arriscar e divulgou o resultado, mesmo na dúvida sobre se foi legal a sua decisão de não aplicar o questionário completo que registrou. No início da noite, os contratantes do levantamento –TV Globo e o jornal “O Estado de S.Paulo”– publicaram os resultados.